segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ed René Kivitz - O que devemos Esperar da Segunda Vinda de Cristo?

Como devemos esperar que seja a Segunda Vinda de Cristo?
    Por Ed René Kivitz

Contam que, certa vez, perguntaram a Karl Barth se ele acreditava na segunda vinda de Jesus Cristo. Sua resposta foi no mínimo intrigante. Barth teria dito que acreditava em todas as vindas de Jesus, e não apenas na segunda. Na verdade, disse o célebre teólogo alemão, Jesus Cristo veio pela primeira vez na encarnação e, depois, pela segunda vez na ressurreição, e veio outra vez no Pentecoste, uma quarta vez na Igreja, que é o seu corpo, e, além dessas, Jesus Cristo vem toda vez que um pecador se arrepende e se reconcilia pessoalmente com Ele. Ao final, Barth teria dito que acreditava, sim, que Jesus Cristo viria consumar o reino de Deus no “fim da história”, mas essa seria a quinta ou sexta vinda de Jesus.
De fato, dá o que pensar, pois estamos acostumados às afirmações simplistas do tipo “Jesus veio quando nasceu (primeira vinda), foi embora após a sua ressurreição, e virá em triunfo no fim dos tempos (segunda vinda)”. Mas há algumas pontas soltas na construção das doutrinas escatológicas (relativas às últimas coisas) e nas interpretações das afirmações do Novo Testamento a respeito da parousia (vinda) de Jesus Cristo. Por exemplo, como explicar a afirmação “Eis que estou convosco até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20)? Cristo está conosco ou devemos esperar por ele no futuro escatológico? Ou ainda, o que Jesus quis dizer quando prometeu àquele que obedece sua palavra: “Eu e meu Pai viremos a ele e faremos nele morada” (João 14.23)? Como podemos conciliar a afirmação de Jesus quanto ao fato de que o fim ocorrerá apenas quando o evangelho do reino de Deus tiver sido anunciado em todas as nações (Mateus 24.14), com sua promessa de que o Filho do Homem viria antes de os discípulos percorrerem todas as cidades de Israel (Mateus 10.23)? Mais ainda, como entender a declaração de Lucas ao afirmar que o livro de Atos registra as coisas que Jesus continuou a fazer após sua ressurreição e ascensão? Também há necessidade de esclarecer porque o livro do Apocalipse não descreve em detalhes a “segunda vinda de Jesus” e, aliás, em vez de dizer que vamos para o céu, diz que o céu vem a nós (Apocalipse 21.1-4).
Estas poucas questões indicam que não podemos nos ater ao literalismo das passagens bíblicas, isoladas umas das outras, mas devemos buscar compreender o sentido amplo de suas narrativas, que possibilitam enxergar os mesmos fatos e fenômenos em múltiplas dimensões e implicações. Em termos da “doutrina das últimas coisas”, a melhor interpretação sugere a “escatologia inaugurada”, que estabelece a tensão entre o “já” e o “ainda não” da salvação: ao mesmo tempo em que o dia da salvação é agora – já (2 Coríntios 6.2), também “em esperança somos salvos” – ainda não (Romanos 8.24).
Não é incorreto, portanto, afirmar que assim como o reino de Deus já veio e ainda está por vir: o reino de Deus chegou (Lucas 11.20) e “venha o teu reino” (Mateus 6.10), também Jesus Cristo já veio e ainda está por vir, pois se o esperamos no fim escatológico – a parousia, também é certo que Ele está conosco até a consumação dos séculos, pois ao afirmarmos a igreja como corpo de Cristo, declaramos que Jesus age na história por meio de homens e mulheres que invocam o seu nome. Como afirma Ariovaldo Ramos, “quando falamos da segunda vinda, dizemos de sua vinda, novamente, visível, mas é razoável a perspectiva de várias vindas e de uma derradeira, definitiva e visível, como o foi na sua ascensão, pois se esta derradeira vinda não for plausível, teremos de rever o rapto da igreja, a transformação dos que estiverem vivos e a ressurreição dos mortos”.
Aguardar a vinda de Jesus no fim dos tempos pode se tornar uma distração que nos impede a relação com Ele aqui e agora; negligenciar a vinda de Jesus no fim da história equivale a esvaziar a fé cristã de sua utopia do reino eterno de Deus e negar a promessa futura do novo céu e nova terra. Ambos os equívocos são perigosos e perniciosos à militância e esperança cristãs.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SEPAL traz empresas americanas para patrocinar projetos missionários no Brasil!

Projeto Sepal traz empresas para patrocinar os “negócios como missão”

         Serão cinco dias de conferência, incluindo palestras com representantes americanos e treinamentos     

A Sepal (Servindo Pastores e Líderes) estará realizando em Curitiba a Conferência BAM (Business as Mission), uma estratégia mundial que tem como objetivo atrair empresas que tenham interesse em investir em missões.
O evento acontecerá na Igreja Presbiteriana de Curitiba nos dias 11, 12, 14, 15 e 16. Nos dois primeiros dias haverá palestras com renomados palestrantes, inclusive a participação especial de Mats Tunehag e Craig Shugart. Já nos três últimos dias serão feitos treinamentos com pessoas que tenham o interesse em desenvolver seu ministério ou até mesmo seu negócio usando os conceitos do BAM.
O BAM já é um projeto ativo nos Estados Unidos e em outros países, tendo como objetivo levar informações para pessoas que tenham interesse em “deixar os negócios transformarem as pessoas, comunidades e nações para a glória de Deus”.
No Brasil este projeto é representado pelos missionários da Sepal Tim e Debbie Dunn, que atualmente moram na capital paranaense ajudando pastores e líderes na plantação de novas igrejas.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/sepal-conferencia-bam-missoes/
           www.­sepal.­org.­br








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