quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Agências Cristã levam ajuda as Filipinas, mas missionária ainda está desaparecida!

Agências humanitárias cristãs se mobilizam para ajudar vítimas do tufão Haiyan, nas Filipinas

Agências humanitárias cristãs se mobilizam para ajudar vítimas do tufão Haiyan, nas Filipinas!

Na última semana a passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas devastou diversas regiões do país, e pode ter vitimado fatalmente cerca de 10 mil pessoas. Considerado por especialistas como o tufão mais violento já registrado em terra firme, o Haiyan deixou um grande rastro de destruição, que assolou a região central das Filipinas.
Os relatos das organizações humanitárias que estão no local, são de que pelo menos 25 milhões de filipinos foram afetados e estão desabrigados e passando por necessidades básicas.
Diante dessa tragédia, agências de ajuda humanitária em todo o mundo estão se mobilizando para enviar ajuda às vítimas do tufão. O grupo humanitário coordenado pela World Vision (Visão Mundial) (inglês), foi uma das agências cristãs que anunciou uma resposta de emergência, e vai fornecer alimentos, kits de higiene, abrigo e outros suprimentos para 1,2 milhões de pessoas nas regiões afetadas. Contribuições financeiras podem ser feitas pelo site.
A Cruz Vermelha Filipina (PRC) enviou equipes de resgate e alívio as áreas devastadas pelo tufão Haiyan. Você pode doar para a Cruz Vermelha Filipina, selecionando a Yolanda Supertyphoon em sua página de doação (inglês). A Federação Internacional das Sociedades do Crescente Vermelho e da Cruz Vermelha (FICV) e redes da Cruz Vermelha de todo o mundo estão a apoiar a Cruz Vermelha Filipina. Muitos criaram fundos específicos para este desastre, incluindo a Cruz Vermelha Americana, Cruz Vermelha Canadense e a Cruz Vermelha britânica.
O Exército de Salvação está no chão servindo sobreviventes da tempestade, principalmente com comida, água e abrigo. As equipes de serviços de emergência em desastres têm vindo a prestar ajuda desde o ocorrido, mas são desafiados pela falta de estradas acessíveis ao transporte de mercadorias e suprimentos médicos. A organização sem fins lucrativos criou um fundo designado para os esforços de socorro Haiyan, que você pode acessar aqui (inglês).
Catholic Relief Services, agência humanitária internacional oficial da comunidade católica nos EUA, está no terreno a ajudar com purificação de água, materiais de abrigo e comidas essenciais. Você pode doar para a organização em seus esforços on-line (inglês).
A equipe de resposta de emergência da Agência Adventista de Desenvolvimento e Socorro de Emergência (ADRA) (inglês), está trabalhando em Manila e na província de Bohol para fornecer alimentos, ajuda de emergência e ajuda médica aos necessitados. Doações podem ser feitas pelo site.
Operation Blessing International (OBI) (inglês) enviou equipes de socorro em vários locais após a devastação maciça de Typhoon Haiyan. A organização está fornecendo água potável e alimentos, materiais de abrigo de emergência e assistência médica. Para ajudar a missão da instituição de caridade, você pode fazer uma contribuição pelo site.
Outras instituições você pode conferir no site da CNN (inglês).
Missionária brasileira desaparecida
A brasileira Lidia Caetano de Souza é uma missionária da Igreja Assembleia de Deus que mora em Tacoblan, uma das áreas mais afetadas pelo tufão. A missionária vive há 14 anos nas Filipinas e está desaparecida desde o fim da última semana.
Desde sexta feira, pastores e amigos aqui no Brasil vêm tentando contatá-la, mas ainda não obtiveram nenhuma resposta. Diante disso, igrejas no Rio de Janeiro fizeram orações pela vida da missionária e dos demais habitantes daquela região.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Dicas de Psicólogo para um Aconselhamento Cristão! - Prof. Marcelo Quirino

Aconselhamento Pastoral: Técnicas e Contribuições de um Psicólogo


Pastor, você sabe ouvir e realizar um Aconselhamento Pastoral (AP) eficaz e eficiente? Sabe as técnicas que podem ser utilizadas no Gabinete para isso? Suas ovelhas se sentem satisfeitas com seu AP? Ou você ainda depende de algum desenvolvimento para isso? Esse pequeno ensaio permite delineia alguns princípios básicos para essa tarefa primordial do pastor.
O ouvir é uma habilidade rara. Ainda mais ouvir integralmente e com empatia o outro. Geralmente quando se acha alguém que aparentemente ouve, pode se ter na realidade alguém que apenas fica em silêncio enquanto o outro fala e que seletivamente ouve, imbuído de preconceitos e censuras ao outro.
Ouvir uma ovelha é saber que ali há um corpo que fala além de apenas uma palavra que diz. Ouvir uma ovelha é saber que há um outro diferente de nós e não apenas similar pelos valores cristãos. Ouvir uma ovelha é saber que apesar de convertida, é uma pessoa com conflitos interiores, típicos do humano.
É imprescindível saber que no mesmo tempo em que a ovelha fala, nossos pensamentos de censura e repreensão, falam também. Não dê ouvidos a eles. Apenas à fala da ovelha nesse primeiro momento. Um outro Ser que falará com você com certeza nesses momentos é o Espírito Santo de Deus. Seu agir é imprevisível no sentido do momento e da direção que Ele quer dar para aquela pessoai.
Ofereça um clima de escuta sem censura, com empatia, liberdade de fala, aceitação total e interesse em entender. Escutar é uma ciência e possui princípios que devem ser seguidos para que haja eficiência e eficácia no processo de escuta do AP.
Ouça, ouça e ouça muito. Forneça feedback que está ouvindo, compreendendo e entendendo, independente de estar concordando ou não com as atitudes relatadas. Não ofereça um ambiente de censura e repreensão nessa primeira etapa de escuta. Apenas ouça, não ouça seus pensamentos e conjecturas sobre o caso. Ouça a pessoa, sua fala, suas emoções, seus sentimentos e seu corpo que se comunica também o tempo todo.
Utilize uma atenção flutuante, que é a capacidade de ouvir tudo sem selecionar, focar ou concentrar em partes da fala para análise paralela na mente enquanto se escuta o outro. Essa atenção flutuante é a capacidade de oferecer escuta a toda a fala sem se focar numa parte dela para análise ou reflexão. Às vezes o pastor ouve com seletividade e ao mesmo tempo em que pensa. Isto é prejudicial.
Os estudos de teorias sobre a personalidade e sobre a psicologia aumentam a capacidade de ouvir. Quanto mais conhecimento tiver sobre como é o funcionamento psicodinâmico do ser humano, maior é a capacidade de se ouvir na totalidade todas as partes da psique: a fala consciente, a fala inconsciente, a fala dos sintomas e a fala do corpo.
Quando se entende que a mente é um misto de ‘carne’ com espírito se entende que na ovelha coexiste uma força que a impele de fazer algo e ao mesmo tempo uma outra força que impede de fazer esse algo. Como Paulo dissera: “o que quero não faço, já o que não quero esse faço…”
Perguntas podem ser feitas para a escuta se aprimorar. Mas que sejam perguntas que esclareçam a fala da ovelha. Intervenções curtas para esclarecer não devem ser feitas no momento em que a fala representa um desabafo ou uma catarse emocional, onde o fluxo não deve ser interrompido.
Para ouvir com empatia, coloque-se no lugar da ovelha. Ela tem o direito de sentir raiva, impulsos violentos e agressivos, afinal Deus a fez assim, carnal. O problema é o que ela faz com esses impulsos e como os controla. Por isso, demonstre uma escuta acolhedora, sem repreensãoii, até em momentos em que ela estiver dizendo, por exemplo ‘ai, que vontade de matar aquele homem’.
Não censure pensamentos pecaminosos de pronto. Aborde o tema depois com cuidado e pelas ‘beiradas’, quase sempre se percebera que esses pensamentos nunca seriam postos em ação. Esses pensamentos pecaminosos são resultado de um aprendizado de vida traumático na infância, um aprendizado emocional, um aprendizado oriundo dos pais, de como resolver problemas.
Aumente a capacidade de awareness da ovelha: aumentar a capacidade de olhar para si para os seus sentimentos e expressões e comportamentos. Ajude-a a demonstrar suas expressões, seus sentimentos e suas emoções. Por exemplo: ‘percebo que essa ansiedade atrapalha em muito a sua capacidade de trabalhar em calma’, ou ‘noto que o fato de o seu marido não te ouvir causa em você uma raiva muito grande e que você não expressa’.
Espelhe a fala, resuma a fala para mostrar que a entendeu e para checar se entendeu. Esse resumo e espelhamento da fala da ovelha oferecem a possibilidade de demonstrar que ela está sendo acolhida e respeitada em sua individualidade pelo simples fato de estar sendo ouvida com atenção e compreendida.
Após a escuta integral da ovelha, da problemática principal, ofereça questionamentos. Questionamentos que permitam pensar sobre esse momento em que ela está vivendo. Ao invés de oferecer o conselho, indague sobre o melhor caminho com base na Bíblia. Estimule a pessoa a encontrar a própria solução para a sua questão.
A oração pode ser realizada no meio do processo de AP, antes dos questionamentos e depois da fala inicial da ovelha. Orem e depois continue o processo. Muitas vezes numa oração no meio mesmo do Aconselhamento pode possibilitar ao Espírito o momento que ele precisa para com a ajuda do Pastor realizar sua função (Jo 14:26).
Ofereça a ela versículos e fatos bíblicos, mas respeite a sua liberdade de escolha. Em casos mais graves é aceito uma atitude mais diretiva, aconselhadora. Em outros, o questionamento resguarda a individualidade e oferece a possibilidade de esclarecimentos e de reflexão, de tomada de consciência da própria vida.
Controle os impulsos de dar sermões e contar histórias nesse momento e de caminhar por explanações bíblicas vagas, a ovelha quase sempre não ouvirá, a não ser a própria angústia. Por isso ajudar a pensar essa angústia, a elaborar essa angústia biblicamente é o foco do Aconselhamento.
Muitos Aconselhamentos Pastorais são ineficazes, pois os pastores confundem a função do Púlpito com a função gabinete pastoral. A função do Púlpito é a de expor uma Verdade Bíblica, já a função do Gabinete é a de contrapor a angústia pessoal com a Bíblia.
A exposição da Bíblia não é um momento proibido, mas deve ser em momentos em que a capacidade de a ovelha ouvir já se restabeleceu. O pastor deve estar sensível para isso. Há momentos em que a ovelha não ouve, só fala, pois o nível de angústia é grande. Se o pastor passa uma mensagem de falante, isso se irradia para a igreja e sua função de AP fica comprometida.
Ofereça momentos de clarificação da fala da ovelha. Em alguns momentos a própria situação de vida da ovelha está confusa para ela. Faça perguntas como: ‘o que você acha que isso quer dizer?’ ou ‘você pode pensar melhor nessa situação parabuscar entender o que está acontecendo?’.
Muitas vezes, a angústia vem da incapacidade de entender o que se passa consigo mesma, com o corpo e com a família; o que se sente e o que se deveria fazer nessas situações desconhecidas. Estimular o esclarecimento é muito útil na medida em que põe a ovelha para buscar o entendimento de sua problemática.
Sugestões e caminhos podem ser sugeridos, mas não impostos. Antes de oferecer uma sugestão, estimule o esclarecimento da sua situação de vida. Apenas descrever o que acontece é uma boa técnica para pensar sobre a própria problemática.
A técnica de esclarecimento difere da de reflexão na medida em que aquela visa a descrever o que se passa nos detalhes, já a reflexão, busca ‘os porquês’, ’os pra quês’. O uso das duas deve ser concomitante e com a experiência de AP se consegue discernir entre o momento de usar cada uma delas.
Já a técnica de confrontação visa corrigir a fala da ovelha e trazer à consciência de forma mais clara algum comportamento inadequado e não-cristão. Por exemplo, a ovelha diz: ‘eu apenas reajo às ignorâncias de meu esposo’ e o pastor diria ‘vamos ser sinceros, você responde com ignorância também a ignorância dele, não é verdade?’.
Isso deve ser feito em momento certo, depois que o vínculo e a confiança entre os dois se estabeleceram. Depois que a ovelha teve um momento de escuta ativa e empática. Oferecer confrontação logo de início sem ouvir os desabafos é um grave erro que compromete a capacidade de a ovelha falar. Junto dessa técnica pode ser empregada a técnica do silêncio, que comunica à ovelha: ‘pense nisso agora’.
A técnica do silêncio pode ser usada em diversos momentos, como no de confrontação e no momento em que a ovelha estiver precisando elaborar por si mesma a dor que sente. Em alguns momentos esse silêncio do pastor em momentos de pranto pode demonstrar que a ovelha tem que aprender a lidar e a elaborar essa dor, pois nem sempre poderá contar com um braço para ajudá-la. Nos momentos de pranto, silêncio e palavras confortantes podem coexistir.
Enfim, o pastor não deve reduzir o Aconselhamento Pastoral à prática de conselhos, sugestões de decisões e com pregação de sermões, mas o ouvir e o apenas ouvir é uma técnica muito poderosa e importante. Em alguns momentos o ouvir deve ser praticado de maneira integral.
O pastor deve saber discernir quando a ovelha quer uma sugestão bíblica e quando quer apenas desabafar e ser ajudado a pensar. Esse ouvir não deve ser estéril. É um ouvir que visa oferecer a diminuição da angustia, que visa o esclarecimento das questões espirituais da ovelha e que visa também encaminhamentos profissionais e sugestões bíblicas.
Ovelhas que tem um bom nível de amadurecimento (autonomia de decisões e autocontrole das emoções) apenas precisam desabafar e ou serem ajudados a pensar, raramente precisam de conselhos diretos e freqüentes. Outras ovelhas precisam de sugestões mais simples e diretas, mas se deve ter consciência de que o fornecimento freqüente de conselhos pode produzir um círculo vicioso que se torna fonte de dependência psicológica.
A atividade de Aconselhamento Pastoral deve e pode se estender além da prática de Aconselhamento, mas sempre se distanciando das práticas de Psicoterapia e da Psicologia, que são funções por lei privativas de Psicólogos.
Um bom princípio a se observar quanto a isso é não estender demais o numero de ‘sessões’ de AP com uma ovelha e evitar escarafunchar traumas e as relações primitivas com os pais na infância. Isso pode criar situações vexatórias para o pastor que não goza da chamada distancia epistêmicaiii com a ovelha, já que convive com ela no dia a dia. Além disso, poderia desencadear problemas psicológicos e sociais maiores na ovelha.
Por isso é importante diferenciar Consulta Psicoterápica de Aconselhamento Pastoral. No AP deve ter um foco mais diretivo e no aqui-agora e não busca de porquês na infância e na aplicação de técnicas psicoterápicas. Vale lembrar que Psicologia é prerrogativa de Psicólogos e o desempenho irregular da função é crime. Na duvida, basta saber que atividade de AP se situa ao redor da escuta ativa e empática e do aconselhamento bíblico.
Vale aqui ressaltar aquela história entre um Doutor para um estudante de medicina: o estudante pergunta: ‘Doutor, se é tão simples retirar um apêndice, por que 7 anos numa faculdade para aprender medicina?’. E na sua sabedoria e experiência responde o Doutor:‘Filho, retirar um apêndice é fácil, posso te ensinar isso em 10 minutos. O que vai levar 7 anos de tempo é a aprendizagem do que fazer quando algo der errado’.
Marcelo Quirino
Psicólogo/UFRJ
CRP 05/37728
PIB-Guarani

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ideologia Liberal e Promiscuidade Sexual atacam a Igreja!

  Como andam a Ideologia Liberal e a Promiscuidade Sexual entre o "Povo de Deus"?

Por Guilherme de Carvalho

Poucos discordariam de que a moralidade sexual evangélica encontra-se em uma grande crise. E não apenas uma crise de coerência, uma crise de práticas, mas uma crise de princípios. Nos púlpitos (ou na grande maioria deles) a moralidade Cristã tradicional continua encontrando suporte: sexo exclusivamente heterossexual, rejeição da pornografia, namoro sem sexo, casamento como pacto moral, monogamia, etc.
Mas no meio do povo a regra já é outra há tempos. Sim, alguns dirão que sempre foi outra. É certo que o ‘puritanismo’ evangélico oficial sempre foi manco na prática, e na verdade isso se aplicaria à história inteira do cristianismo; mas não é disso que estamos falando, da evidente incoerência dos Cristãos em manter seus próprios padrões sexuais. O que vemos hoje é um pouco diferente: a moralidade sexual Cristã clássica deixou de ser difícil, para se tornar implausível.
Implausível, este é o termo certo. Não apenas porque é muito difícil de cumprir no mundo hipermoderno, com suas ofertas incessantes de prazer rápido e fácil, e com a diminuição dos escrúpulos tradicionais (o que meu avô chamava de “sem-vergonhice”) mas porque ela começou a parecer errada mesmo. Sem fundamentos, sem justificativas, doentia e, mas recentemente, imoral.
 DÚVIDAS MORAIS
Consideremos por exemplo o ideal romântico de felicidade amorosa, martelado religiosamente pelas novelas Globais na história sempre igual de um cônjuge que abandona seu companheiro (mau, geralmente) pelo amor da sua vida, e que precisa, deve, ou está sob obrigação de fazê-lo, como condição de autenticidade pessoal. Para o brasileiro contemporâneo o dever da autenticidade é sagrado, e esse dever é interpretado por meio de uma visão utilitarista de felicidade, de modo que o indivíduo tem a obrigação de colocar sua felicidade acima de qualquer coisa. Admite-se, em casos particulares, que uma mulher abra mão de sua felicidade em nome dos filhos, mas isso não é exatamente valorizado; é tolerado e considerado compreensível; mas se tudo é abandonado em nome da autenticidade e da felicidade no amor, temos um verdadeiro “happy end”, e um exemplo de coragem e maturidade. Quanto aos sofrimentos que isso traz a algumas pessoas… trata-se do lado trágico da vida. E quem não entende isso não entende nada do amor, diz-se.
Outra história bastante conhecida é a do “sexo extramarital”, antigamente chamado de “fornicação”, mas que hoje se chama simplesmente… Bem, nem tem mais nome no uso popular. Não se trata mais de uma prática distinta e questionável, sobre a qual as pessoas precisam pensar antes de fazer; virou um não objeto, uma espécie de gás dentro do qual todos nos movemos: simplesmentesexo. “Como assim, ‘sexo extramarital’? Existe sexo e ponto; o que o casamento tem a ver com isso?”
E assim como os pagãos, os cristãos agora se confundem também a respeito: “se existe amor e são duas pessoas adultas, porque o sexo não é permitido?” Claro, há a versão gospel: “se nos amamos e vamos nos casar (semana que vem, ou no próximo ano, ou um dia quem sabe, ou ao menos é a sincera intenção do meu coração nesse momento), porque não podemos transar?”
Entre muitas outras, essa é uma pergunta que Cristãos fazem a si mesmos ou a seus amigos (e a seus namorados(as) acima de tudo), evitando na maioria das vezes leva-la a seus pastores e líderes; afinal, ninguém quer ser acusado de premeditar a fornicação. Mas mesmo quando essa pergunta é levantada publicamente por um crente mais corajoso (normalmente são Nerds e Geeks que fazem a pergunta; os assanhados ficam na calada), nós pastores em geral não temos uma resposta. Temos, sim, uma resposta Bíblica; mas porque ela antes parecia suficiente e agora não funciona mais? Não que antes a resposta Bíblica impedisse os fornicadores; é que antes eles se sentiam culpados. Agora sentem-se confusos e céticos. O que mudou?
 O SEXO “LIBERAL”
Haveria muito o que dizer quanto a essas mudanças, mas vou me concentrar no que considero o problema central: um gás específico que intoxicou a nossa atmosfera. Vivemos agora em uma sociedade pós-cristã na qual o ponto de partida para orientar a imaginação moral se alterou completamente. E a mudança na composição do ar tem tudo a ver com o que chamamos de “liberalismo”.
“Liberal” não tem aqui o sentido de “liberado”, nem da “teologia liberal”. Refiro-me antes à ideologia liberal, que tem múltiplos desdobramentos, desde o liberalismo político, passando pela economia liberal, até o campo da filosofia moral. Em termos muito genéricos, o liberalismo afirma como valor máximo e fundamento moral principal a liberdade do indivíduo, que é seu direito e dever supremo. A posse de nós mesmos, o direito de si, seria o fundamento de todos os outros direitos.
É claro que há versões e versões disso; libertários mais radicais afirmarão que a posse de si éilimitada; outros como o próprio John Locke reconheceram em Deus a fonte da liberdade e, assim, seu limite. E é verdade que pensadores não liberais também podem defender a liberdade do indivíduo. Mas há uma diferença: para o liberal, esse princípio é hierarquicamente superior; ele tem o papel central na constituição do discurso político e moral. O quão liberal é uma pessoa, podemos aferir pelo quanto seus julgamentos morais são governados pelo princípio moral liberal.
A concepção moral liberal vincula-se frequentemente (embora não necessariamente) ao liberalismo político, com a afirmação da vida, liberdade e propriedade como direitos humanos fundamentais, e a uma visão do Estado como baseado num contrato limitado, dedicada à proteção desses direitos, e ao liberalismo econômico, com sua afirmação da independência do mercado em relação ao Estado ou a estruturas sociais não-econômicas.
Mas voltemos ao sexo: segundo o filósofo americano Alan Soble uma ética sexual secular caracteriza-se pela autodeterminação, o prazer, e a regra da escolha autêntica:
“Para um filósofo da sexualidade liberal-secular o paradigma do ato sexual moralmente errado é o estupro, no qual uma pessoa força a si mesma sobre outra e usa ameaçar para coagi-la ao engajamento em uma atividade sexual. Em contraste, para o liberal, qualquer coisa feita voluntariamente entre duas ou mais pessoas é geralmente moralmente permissível”. (Soble, 2004).
Sem entrar ainda em detalhes no que significa o termo “geralmente”, o centro do argumento parece fácil de compreender. Se o fato ou um dos fatos mais básicos do universo moral humano é a liberdade e a propriedade do próprio corpo, segue-se que a maturidade sexual se caracterizaria pelo governo de si e pela autenticidade, e que o sexo consensual entre pessoas maduras seria basicamente sadio, exceto prova em contrário. O ônus da prova move-se, então, para os críticos da liberdade sexual: se o sexo é consensual entre adultos, é moralmente permissível sempre que não houver demonstração de sua falha moral.
Ora, no centro da visão moderna e hipermoderna (ou pós-moderna, para os que preferem assim) de mundo está a afirmação da vontade do indivíduo sobre o mundo e a ruptura de toda restrição ou limitação exterior. Como observa o filósofo cristão Nicholas Wolterstorff (Yale) citando Hegel:
“O princípio do mundo moderno é a liberdade da subjetividade [...] Neste princípio toda externalidade ou autoridade é superada, pois este é o princípio, mas também não mais que o princípio da liberdade do espírito” (“From Liberal to Plural”. Em: Griffioen, 1995).
A conexão entre o espírito da modernidade e a ética sexual secular enunciada por Soble percebe-se imediatamente. Na medida em que a vontade e a consciência de si tornam-se a regula fidei para a moralidade em geral, a moral sexual será necessariamente redefinida a partir desse “giro narcísico da modernidade”, como descrevi tempos atrás em uma palestra na comunidade L’Abri. Errado, então, é não ter liberdade para transar – e transar sem vontade.
 PROBLEMA 1: “CARTESIANISMO” SEXUAL
Segue-se desse princípio, que o assentimento da vontade, ou o consentimento livre, é o critério da moral sexual, e que tudo o que limita a liberdade na busca de realização sexual passa a ser imoral. A implicações disso são vastas.
Consideremos, por exemplo, a observação de Alan Soble de que o estupro seria o paradigma do sexo moralmente errado. A maioria dos leitores deve se lembrar de uma certa manifestação, ligada à “Marcha das Vadias”, realizada durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013, na qual a manifestante penetrou a si mesma com a cabeça de uma imagem religiosa. Ora, o que se afirmava era o absoluto direito da mulher sobre o seu próprio corpo, e negava-se o direito da religião de interferir nesse direito, por meio da profanação do símbolo sagrado.
Temos claramente, então, o estupro como paradigma e caso extremo daquilo que se quer combater: o controle do corpo feminino por outro – no caso, o patriarcalismo. De certo modo, afirma-se que não há emprego errôneo dos genitais ou do próprio corpo sexual, mas apenas violações espirituais. O indivíduo pode “estuprar” ou violar a si mesmo em público num ato obsceno, se isso é uma expressão autêntica e livre. O que está errado é a falta de liberdade. Então a questão maior não é o corpo; é a liberdade absoluta do sujeito e sua propriedade de si.
Nesse ambiente cultural, a própria identidade sexual só pode ser estabelecida na medida em que resulta de processos autônomos do sujeito, independente de toda externalidade – seja ela a cultura, o próximo, os valores tradicionais ou o próprio corpo.
O que ocorre é que o corpo é o limite e o contato entre eu e o mundo, a borda entre a exterioridade e a vontade, o front principal na batalha entre o eu que deseja ser livre e o mundo, que o limita. Nessa batalha pela projeção de si no mundo o espírito do homem moderno busca a absorção do corpo pela vontade, para consolidar o princípio narcísico moderno. Em outros termos: é necessária a absorção da corporeidade na subjetividade, a dissolução do corpo no ácido da autonomia espiritual do self moderno.
Noutra ocasião eu descrevi isso como um “cartesianismo sexual”. Como René Descartes duvidou da existência do próprio corpo, a Res Extensa, até que sua realidade fosse justificada diante do eu racional, a Res Cogitanso sujeito moderno desconstruirá completamente o seu corpo, se preciso, para torna-lo transparente e submetido à subjetividade. O corpo é desfeito e absorvido pelo selfliberal. E aqui, talvez mais do que em outros lugares, percebe-se que não há pós-modernidade; o que temos é modernidade e hipermodernidade, ou um “cartesianismo tardio”.
A ideologia da “soberania do sujeito sobre o seu corpo” afirma, paradoxalmente, a descorporificação do eu, como se nota em uma série de comportamentos: a modificação corporal extrema, e a tentativa de impor significado ao corpo no tatoo, a separação entre gênero e forma biológica (como no movimento europeu do “Gênero Neutro”), a própria liberação sexual, as relações amorosas de internet (descritas pela socióloga Israelense Eva Ilouz como o “eu descorporificado”), no discurso sobre o direito ao aborto (baseado no “direito sobre o próprio corpo”) e, como não poderia deixar de ser, no movimento “Queer”.
Não podemos avançar muito nesse ponto, mas a ética da absorção do corpo na subjetividade, com sua regra do consenso, na verdade valida de forma ideológica uma ruptura muito grave que se tornou endêmica na vida moderna (assunto que tratamos na Conferência L’Abri em Agosto deste ano): a separação entre Eros e Vênus: o amor pela pessoa corporificada do outro (ou paixão erótica) e o desejo do corpo sem alma do outro (a cobiça venal). Ruptura discutida de modo magistral no filme “A Pele que Habito”, de Pedro Almodóvar, com sua história de desencontros entre o cuidado de si e a busca de identidade, e a presença/ausência do eu no próprio corpo.
A venalização da experiência sexual moderna (pornografia, prostituição, PA, etc) é o resultado necessário do cartesianismo sexual. Cada vez mais sexo entre corpos, e menos sexo entre pessoas; pois as pessoas estão ocupadas demais consigo mesmas. E isso é, claramente, um grande fracasso moral.
 PROBLEMA 2: “CANIBALISMO” SEXUAL
O consenso livre entre adultos é a regra moral do sexo liberal, ou sexo hipermoderno. E como resultado disso, segundo mencionamos, a validação moral de qualquer ato sexual nessas condições deixa de ser problematizada. O “ônus da prova”, como mencionamos, recai sobre os críticos de determinado comportamento sexual. Mas o “consentimento livre” é um critério muito pobre para nos orientar nos meandros da vida moral.
O Dr. Michael Sandel, professor de filosofia de Harvard, apresenta um caso intrigante que alguns leitores se lembrarão de ter assistido na mídia, em seu livro “Justiça”. Eu mesmo acompanhei o caso sem perceber algumas de suas implicações. Em 2001, na cidade alemã de Rotenburg, o técnico em informática Armin Meiwes colocou um anúncio na internet procurando alguém que estivesse disposto a ser morto e devorado, no que foi atendido pelo engenheiro de software Bernd-Jurgen Brandes. Brandes aceitou a proposta (sem compensações) voluntariamente, foi morto e devorado com azeite e alho. Meiwes foi preso e julgado, e sua condenação quase foi limitada a um “suicídio assistido”, mas ele finalmente pegou prisão perpétua. Mas porque a prisão, se tivemos um caso genuíno de “canibalismo consensual?”
“A história sórdida teve um desfecho inusitado, e o assassino canibal tornou-se declaradamente vegetariano na prisão, alegando que a criação de animais de corte seria desumana.”
“O Canibalismo consensual entre adultos representa o teste definitivo para o princípio libertário da posse de si mesmo pelo indivíduo e da ideia de justiça dele decorrente” (Sandel, 2013, p. 94).
O mero consentimento entre adultos não valida o canibalismo porque, de algum modo, o direito do homem sobre si mesmo e, particularmente, sobre o seu próprio corpo, não pode ser ilimitado. O canibal de Rotenburg foi condenado porque a corte alemã de algum modo viu no ser humano um valor independente de sua própria vontade, contra a qual nem mesmo a liberdade da subjetividade teria qualquer incidência.
Daí que, por si só, nenhuma relação sexual na qual o indivíduo “livremente” usa seu corpo como um objeto, e não como uma dimensão de si mesmo, pode ser considerada justificada. O consentimento entre adultos elimina apenas alguns casos extremos como o estupro, mas evidentemente não elimina outros comportamentos que poderiam ser considerados destrutivos sob diversos ângulos, como por exemplo o sexo consentido entre pais e filhos adultos.
Creio que as implicações para a nossa discussão são bastante óbvias. O consentimento entre adultos pode ser um dos critérios para avaliar a validade moral de um comportamento sexual, masaté prova em contrário, não pode ser considerado critério suficiente. O ônus da justificativa moral volta, então, para as costas de quem pratica o sexo, especialmente se pairar sobre ele a suspeita de venalização: há, nessa prática, uma violação do valor da pessoa humana, em qualquer nível?
 PROBLEMA 3: “NARCISISMO” SEXUAL
A venalização da sexualidade e a insuficiência do critério liberal não são os únicos problemas para a ética sexual liberal. Há um terceiro problema que diz respeito à natureza e condições da liberdade. Eu mesmo não sonharia em questionar a liberdade da pessoa enquanto direito fundamental e a autenticidade como um dos critérios da vida moral, mas tenho sérias questões sobre o significado da liberdade. Algumas pessoas definem a liberdade de um modo completamente negativo, como “ausência de restrições externas”: se não há um Estado para me vigiar, cobrar impostos e me encarcerar, sou livre.
Mas a liberdade não pode ser definida apenas negativamente. O Estado pode conceder-me a liberdade depois de dez anos de cadeia abrindo o cárcere e me convidando a sair. Mas como o farei se tiver perdido as pernas lá dentro sob tortura, ou por uma doença? O que significa presentear alguém com um automóvel, se este não for capaz de dirigir?
Liberdade significa, também, a capacidade de existir de certa forma, de realizar certo tipo de ações ou de se capacitar para tanto. Assim, além da “ausência de restrições externas”, precisamos adicionar a “ausência de restrições internas” ou, positivamente, a “presença de habilitações internas e externas”. Quem tem “liberdade e autonomia na direção” é quem sabe dirigir e o faz bem.
Mas o que significa “liberdade” numa sociedade utilitarista e consumista, que destrói sistematicamente a capacidade humana de resistir a seus desejos e sonhos de felicidade? O indivíduo hipermoderno é um fraco, incapaz de amar o que deve amar e de odiar o que deve odiar, treinado desde a infância a investir todas as suas energias na busca da satisfação emocional. É um indivíduo dependente do consumo e do entretenimento, buscando a felicidade sem virtude. Poucos colocam o problema tão bem quanto Lipovetsky:
“O relaxamento dos controles coletivos, as normas hedonistas, a escolha da primeira qualidade, a educação liberal, tudo isso contribuiu para compor um indivíduo desligado dos fins comuns e que, reduzido tão-só às suas forças, se mostra muitas vezes incapaz de resistir tanto às solicitações externas quanto aos impulsos internos. [...] Por toda parte, a tendência ao desregramento de si acompanha a cultura de livre disposição dos indivíduos entregues à vertigem de si próprios no supermercado contemporâneo dos modos de vida. À medida que se amplia o princípio de pleno poder sobre a direção da própria vida, as manifestações de dependência e de impotência subjetivas se desenvolvem num ritmo crescente. O que se representa na cena contemporânea do consumo é tanto Narciso libertado quanto Narciso acorrentado.” (Lipovetsky, 2008, p. 127).
Considere-se o contraste desse modo de constituição moral com o dos antigos; C. S. Lewis descreve a educação clássica em “A Abolição do Homem” como uma formação voltada para a virtude, que pretende desenvolver a musculatura – ou o “peito” – dos jovens antes que seu “ventre” assuma o controle do processo e suas afeições já estejam completamente capturadas por objetos inferiores ou sem valor.
Paradoxalmente, como Lipovetsky aponta, o homem produzido pelo giro narcísico da modernidade é como um astronauta que depois de viver por meses seguidos flutuando livre das forças gravitacionais, sofre a diminuição de sua musculatura e mal pode caminhar na terra firme; é um homem incapaz de dizer não às solicitações externas e impulsos internos, inclusive e, talvez, especialmente, no campo dos impulsos sexuais. Nesse contexto, seria racional falar em “consentimento livre de pessoas adultas”? Como avaliar se essas pessoas são realmente livres?
De novo o Dr. Sandel tem algo a dizer. Depois de discutir diversos casos de pessoas que aceitaram realizar contratos questionáveis, como o de moças pobres na Índia que aceitam trabalhar como “barriga de aluguel” por dólares americanos, ele chega à conclusão de que
“[...] nossas escolhas só serão livres se não estivermos sob excessiva pressão (por necessidade financeira, digamos) e se estivermos razoavelmente informados sobre todas as alternativas” (Sandel, 2013, 121).
Em termos mais gerais: o ponto é que desigualdades nas condições da sociedade podem prejudicar a equidade das instituições e processos que dependem de escolhas individuais. Nesse sentido, por exemplo, um indivíduo narcisista num mercado consumista não é livre efetivamente, mesmo que o seja juridicamente. Esse indivíduo é moralmente doente. E o mesmo se aplica ao sexo: que “liberdade” tem um indivíduo narcisista e escravizado a uma busca amoral de felicidade diante dos apelos internos e externos por “sexo adulto, por consentimento”?
Mas há ainda um resultado alarmante do estilo moral de nossa cultura: é que nenhum filtro se estabelece para a proteção de quem é incapaz de escolher bem do ponto de vista sexual. Pois além da vulnerabilidade moral do narcisista hipermoderno, há a vulnerabilidade psicológica de muitas pessoas que tentam compensações sexuais, e a vulnerabilidade socioeconômica que se evidencia na prostituição e na pornografia, mas também em contatos sexuais menos evidentes ao radar dos interesses públicos.
Talvez seja errado impedir essa pessoa doente de ter o que deseja. O que se deve interditar, nesse caso, não esse indivíduo, mas a sociedade que o produziu. Como eu disse em outra ocasião, o socialismo de estado devorava os indivíduos crus; já o sistema de hiperconsumo bebe seu caldo de canudinho.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Campanha nos EUA quer ajudar cristãos viciados em pornografia. Assista!

Campanha quer ajudar cristãos viciados em pornografia. Assista!


Josh McDowell pastor nos Estados Unidos lançou uma campanha ‘Just 1 Click Away’ para ajudar cristãos viciados em pornografia. “A tentação está a apenas 1 click de distância, esperando invadir nossos lares e escolas, e na batalha para consumir as mentes e corações dos nossos jovens, quem sabe inclusive a sua”, diz o site da campanha.
Baseado em dados que apontam o crescimento expressivo de usuários de internet, desde crianças até adultos, que encontram conteúdo pornográfico de fácil acesso na rede, Josh, criador da campanha, lançou um vídeo, apontando a influência deste conteúdo na família cristã. (Veja abaixo).
“Cada segundo 30.000 pessoas estão vendo pornografia. A idade média da primeira exposição é apenas 11 anos”, informa a campanha.
Em várias partes do mundo, o vídeo mostra como a pornografia tem influenciado a vida das famílias, trazendo dados estatísticos que mostram o aumento de acesso a pornografia por crianças e adolescentes.
O vídeo ainda aponta que 90% das crianças entre 8 e 16 anos já assistiram alguma forma de pornografia, sendo 77%, somente por meio da internet; 80% de adolescentes entre 15 a 17 anos já foram expostos à pornografia extrema. A própria indústria admite que, do tráfego geral, aproximadamente 30% são crianças.
A campanha do pastor Josh mostra que a rede mundial de computadores já possui mais de 1 bilhão de sites pornográficos com consumo crescente, tema que as famílias cristãs já reconhecem como sendo um problema grave.
Ainda segundo o vídeo, a pornografia contribui para o aumento da infidelidade conjugal. Nos Estados Unidos 68% dos divórcios foram motivados por traições oriundas na internet.
Pesquisas ainda mostram que até pastores têm se tornado consumidores deste conteúdo na rede.
A campanha de Josh McDowell esclarece sobre a gravidade do problema e oferece ajuda através do site www.just1clickaway.org.

Assista esse vídeo e deixe o seu comentário: